terça-feira, 27 de abril de 2010

LINGUAGEM

Desde que nascemos, estamos mergulhados no mundo da linguagem. Ela nos permite estruturar o nosso pensamento e comunicá-lo aos demais, fazendo de nós, seres diferentes dos outros animais.
Platão, no diálogo de Crátilo, elucida o fundamento da significação das palavras, tentando diferenciar a linguagem da realidade, a palavra e a coisa. Ao final do diálogo, Platão constata que os nomes não seriam capazes de dizer a essência das coisas.
No livro X de República, Platão chamou a nossa atenção para um aspecto genérico da linguagem, de que um determinado substantivo ou adjetivo, por exemplo, 'árvore' ou 'agudo', pode ser verdadeiramente aplicado no mesmo sentido a um grande número de coisas distintas e diferentes. "Sempre que um determinado número de indivíduos tem um nome comum supomos que tenham também uma idéia ou forma correspondente" (596). A sua opinião é de que isso só será possível se existir alguma entidade designada pelo termo geral em questão arboridade, agudeza - da qual compartilha cada um dos indivíduos. Caso contrário, seria impossível aplicar o termo geral no mesmo sentido a vários indivíduos diferentes.


Aristóteles

Por se dedicar ao estudo dos seres vivos e de tudo o que a natureza contém, Aristóteles faz observação das coisas que se apresentam aos sentidos, procurando integrar a percepção do mundo sensível ao conhecimento científico e filosófico.
A palavra em Aristóteles é dita símbolo de um estado psíquico, e como este último é uma imagem das coisas reais, a linguagem não tem qualquer relação de semelhança com as coisas, o que equivale a dizer que a relação da linguagem com o ser não é imediata. Ele reconhece que as palavras “não são significantes por elas mesmas, enquanto que os estados de alma são semelhantes às coisas que lhes correspondem” (Aubenque, 1983, p.107). Se as palavras fossem naturais, não haveria diversidade de línguas entre os homens.
Aristóteles faz um estudo desenvolvido dos usos da linguagem em conexão com as regras da lógica que necessita de proposições com estrutura “S é P” capazes de ser verdadeiras e capazes de ser falsas. O verdadeiro e o falso tornam-se possíveis e explicáveis através de operações psíquicas que refletem ou não relações entre coisas reais simbolizadas pela linguagem.


Aristóteles analisa ainda uma outra questão:

“E não será possível que uma mesma coisa seja e não seja [...] como se, ao que nós chamamos “homem”, outros chamem “não-homem”? Porém, a dificuldade não está em saber se é possível que uma mesma coisa seja e não seja simultaneamente homem quanto ao nome, mas na realidade.” (Aristóteles, Metafísica)

Temos aqui a objeção fundada sobre a convencionalidade da língua. A unidade de sentido não se funda sobre os idiomas particulares, pois a estrutura de toda língua particular é contingente, acidental, convencional, mas encontra seu fundamento na regra semântica, que é necessariamente a mesma para todas as línguas. Como os estados psíquicos são os mesmos para todos, pessoas que utilizam diferentes idiomas, ao observarem as mesmas coisas ou pensarem sobre os mesmos temas, serão afetadas psiquicamente de modo idêntico, muito embora utilizem símbolos diferentes, os quais serão diferentes signos que evidenciarão as mesmas afecções psíquicas. (Wolff, 1996 – Adaptado)


Encontramos também Aristóteles, em sua Metafísica, argumentando da seguinte maneira:
"E assim, poder-se-ia até levantar a questão de saber se as palavras caminhar , ter saúde , sentar , implicam que cada uma dessas coisas seja existente, e do mesmo modo em outros casos deste gênero; pois nenhuma delas subsiste por si própria nem é capaz de manter-se separada da substância mas, antes, se realmente é alguma coisa, é aquilo que anda, ou se senta ou é saudável que é uma coisa existente. Ora, tais palavras são tidas na conta de mais reais porque existe algo definido que lhes é subjacente (isto é, a substância, ou indivíduo), que está implícito nesse predicado; pois nunca usamos a palavra "bom" ou "sentado" sem subentender isso". ( Livro Zeta, capítulo 1. )
Neste caso, Aristóteles parte do fato de que nunca usamos verbos a não ser em conexão com sujeitos, de que não dizemos "Senta", "Caminha" etc., mas, antes, "Ele está sentado" ou "Ela caminha". Deste fato conclui que as substâncias, as "coisas", têm uma espécie independente de existência que as ações não têm, que as substâncias são ontologicamente mais fundamentais do que as ações.
Para Aristóteles, a linguagem é instrumento do pensamento e tem como função representar as coisas. As coisas passam a existir, diz Aristóteles, à medida que a nomeamos. De acordo com Aristóteles, a linguagem é natural na sua função e convencional na sua origem. Ou melhor, a linguagem está presente na natureza humana no seu aspecto funcional de representar as coisas para instrumentalizar o pensamento; e no aspecto de sua origem, ela é convencional. A partir da necessidade intrínseca funcional da linguagem é que o homem inventa a mesma num contexto sócio-cultural.


Escrito por Priscila Magna de Souza.




Referências Bibliográficas:

ARISTÓTELES. De Interpretatione. (Tricot). Paris: Vrin, 1959.
Abraão Siqueira, Bernadette. História da Filosofia: Os pensadores.
Platão, Crátilo. Instituto Piaget, 2001.

CASSIRER, Ernst. Antropologia filosófica. Tradução: Vicente Felix de Queirós. 2ª ed. São Paulo: Mestre Jou, 1977.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

A Comunicação da Musica!


Para os estudiosos desse tema, a música só existe como manifestação humana. É atividade artística por excelência e possibilita ao compositor ou executante compartilhar suas emoções e sentimentos. Sob essa ótica, a música não pode ser um fenômeno natural, pois decorre de um desejo humano de modificar o mundo, de torná-lo diferente do estado natural. A música é sempre concebida e recebida por um ser humano. Neste caso, a definição da música, como em todas as artes, passa também pela definição de uma certa forma de comunicação entre os homens. Como não pode haver diálogo ou comunicação sem troca de signos, para essa vertente a música é um fenômeno semiótico.

Gestão do Conhecimento:O Grande Desafio Empresarial

Aponta a Gestão do Conhecimento como uma estratégia central para desenvolver a
competitividade de empresas e países, discute o investimento em pesquisa e desenvolvimento,
e os avanços da tecnologia gerencial relacionada à Gestão do Conhecimento, das tecnologias
de informática e de telecomunicações, e das conclusões das teorias sobre criatividade e
aprendizado individual e organizacional.
- !
Vivemos um momento de importante transição
do ambiente econômico, onde a gestão próativa
do conhecimento adquire um papel
central para a competitividade tanto das
empresas, como dos países. Isto, entretanto,
nem sempre foi assim, pois, no passado,
vantagens de localização, assim como o
acesso à mão-de-obra barata, recursos
naturais e ao capital financeiro tinham papéis
muito mais determinantes.
No Brasil, verifica-se que o recurso
"conhecimento" vem aumentando
aceleradamente sua importância para o
desempenho empresarial e que os desafios
impostos pela relativa e recente abertura
econômica tornam a questão da gestão do
conhecimento ainda mais fundamental para as
empresas brasileiras. Acreditamos que sem
estratégias empresariais, setoriais e nacional
muito bem concatenadas e, rapidamente
implementadas, fica muito difícil imaginar que
as empresas brasileiras conseguirão se tornar
competitivas e, mesmo, sobreviver aos
desafios impostos pela competição
internacional.
O modelo econômico de substituição de
importações, adotado até recentemente pelo
Brasil, privilegiava o "aprender ao operar". A
abertura econômica e a competição interna e
externa com empresas de países
desenvolvidos, contudo, tornam outras formas
de aprendizado muito mais relevantes e
requerem uma reversão nas tendências de
estagnação dos gastos públicos em C&T e de
falta de cooperação entre as instituições de
pesquisa e o setor público, além de um
aumento nos gastos de P&D privados ainda
muito baixos.
Buscando corroborar as afirmações acima
sobre a magnitude do desafio brasileiro, várias
evidências encontradas em diversos estudos e
bases de dados mostram que a relativamente
recente abertura econômica vem impondo
importantes desafios às empresas brasileiras e
aumentando a necessidade do investimento
em tecnologia, em educação e da gestão do
conhecimento, de maneira geral.
A Gestão do Conhecimento vai, no entanto,
muito além, do investimento em tecnologia ou
o gerenciamento da inovação.
A Gestão do Conhecimento nas organizações
passa, necessariamente, pela compreensão
das características e demandas do ambiente
competitivo e, também, pelo entendimento das
necessidades individuais e coletivas

quarta-feira, 21 de abril de 2010

A Comunicação pela ótica dos empresários

O Consenso dos executivos sobre a necessidade de aproximação com as comunidades.
Um dos desafios para o mundo empresarial nos anos 90 é a consolidação e manutenção de uma boa imagem. Mais que isso - na voracidade de um mercado que consome tudo e um pouco mais, só consegue sobreviver o empresário que puder oferecer um produto competente e confiável. Nessa disputa, ganha destaque, em termos de estratégia, as atividades de Relações Públicas, transformando-se num importante canal de comunicação entre a empresa e a comunidade.
A nova década traz consigo a necessidade de mudanças drásticas em todos os campos do relacionamento humano. Uma delas - praticamente consolidada, amadurecida que vem sendo ao longo dos últimos anos diz respeito à utilização da comunicação para garantir uma perfeita harmonia entre as empresas e seus diversos públicos.
O mundo empresarial inicia esta década com novas estratégias e métodos de trabalho, valorizando cada vez mais a informação como canal para suas investidas no mercado. Uma coisa parece certa: a comunicação tem um papel estratégico, na medida em que permite às empresas enfrentar o desafio de manter relações adequadas com seus públicos-alvo.
Em conseqüência de uma postura de maior valorização desses públicos, seja imprensa, clientes ou funcionários, as grandes empresas estão buscando novas formas de garantir uma boa imagem. Para conseguí-la, a política adotada na maioria delas está basicamente centrada na transparência de princípios, atitudes e propósitos.
Estreitamento de relações
Originada da própria necessidade social de estar presente e atuante, a comunicação empresarial busca o estreitamento de relações entre as empresas e os meios de comunicação, facilitando a chegada das informações ao público.
“É esta transparência que norteia nosso relacionamento com empregados, com nossos clientes e fornecedores, e com o governo. Não nos basta desenvolver atividades de comunicação, é preciso faze-lo de maneira ordenada, integrada aos próprios objetivos da companhia, e até mesmo inclui-las no programa de excelência de qualidade que implantamos”, defende Jean Daniel Peter, presidente da Union Carbide do Brasil.
Em busca do público certo
O tipo de público que se quer atingir determina as estratégias. É o que acontece com a Coopers & Lybrand, empresa que presta serviços de consultoria e auditoria. Sua estratégia é baseada principalmente no contato direto com o público, por intermédio de malas diretas promocionais de produtos, serviços e eventos, “house organs” e informações veiculadas pela imprensa.
Entre os tipos de públicos de interesse para a empresa estão executivos e profissionais de decisão, nas áreas financeira, de recursos humanos, administrativa, industrial e informática. “São públicos exigentes que necessitam de serviços de elevado nível técnico, aliados a uma compreensão ampla de seus negócios”, explica Domingos J. Faria, presidente da Coopers & Lybrand”.
“A cada dia, temos de conviver com um consumidor mais ciente de seus direitos, sindicatos mais combativos, mercados mais exigentes. Uma sociedade que se organiza e mobiliza constantemente. Precisamos acompanhar essa evolução”, ressalta Musa.
Exemplo dessa mudança de visão é o caso da Black & Decker, que começa agora a vivenciar experiências participativas de seu público interno - uma nova cultura no relacionamento da empresa com seus empregados. Até há poucos meses, a Black & Decker era considerada pela imprensa uma empresa fechada, pouco ou nada transparente. “Agora estamos implantando uma política de portas abertas. As primeiras experiências têm sido muito gratificantes. A comunicação tornou-se ferramenta importante para a manutenção da política de transparência”, afirma Marcel Vanden Bussche, presidente da empresa.
Imagem X Qualidade
Essa consciência é fruto de um processo natural de seleção de uma sociedade atuante e participativa, que não se deixa enganar. A imagem de uma empresa tem de transmitir sua preocupação com a qualidade. Segundo revela Vanden Bussche, a comunicação expõe a qualidade ou falta dela, em todos os níveis - qualidade de vida dos funcionários, no relacionamento com clientes, dos produtos e mesmo no trato com imprensa e comunidade. “Quem não tem qualidade precisa esconder-se”, resume. E vai mais longe: “Hoje não podemos brincar com a imagem, pois mesmo bem posicionada econômica e financeiramente, dificilmente uma empresa se sustentará se tiver uma imagem negativa na sociedade”.
Na opinião de Domingos Faria, da Coopers & Lybrand, “qualidade gera confiabilidade, fatores de maior peso na formação e manutenção da imagem, principalmente no nosso ramo de negócios”. Para Musa, não basta apenas manter uma boa imagem, embora contribua muito para uma relação adequada com seus públicos. É preciso interagir com a comunidade e a imprensa. O conceito de qualidade, na opinião de Musa, envolve processos permanentes de melhoria.
Exemplo disso é o PRHOEX - Processo Rhodia de Performance em Excelência, que a empresa está implementando: uma política de comunicação interna, de forma a cristalizá-la como ferramenta básica, visando à compatibilização dos interesses dos empregados e da organização. Com isso, se estimularão o diálogo e a participação em todos os níveis, aperfeiçoando os instrumentos já disponíveis, como as publicações, e introduzindo outros, como debates nas fábricas entre funcionários e executivos.
Uma novidade nesse processo é a criação dos chamados “agentes de comunicação”, profissionais responsáveis pelo planejamento, execução e acompanhamento das estratégias de comunicação nas unidades da Rhodia, destinados a trabalhar no sentido de fortalecer a imagem da empresa junto a seus públicos.
Competência e honestidade
O profissional de Relações Públicas, nesse contexto, ganha uma dimensão especial, ocupando um espaço determinante. Nenhum empresário abre mão de uma boa imagem para sua empresa. Com uma boa equipe de divulgação, todos saem ganhando. Principalmente o bom profissional de Relações Públicas, peça fundamental no esquema.
“Antes de mais nada o profissional de Relaçoes Públicas deve estar afinado à política de nossa empresa. Precisa conhecer os mecanismos que a movem, as estratégias adotadas e o público-alvo. Além, é claro, de demonstrar competência”. diz Musa. “Nossos profissionais têm feito um excelente trabalho, elevando muito nossa imagem nos últimos anos”, avalia.
“Esse profissional deve saber que recursos e ferramentas podem ser utilizadas para atingir seu objetivo, avaliar a eficiência de cada um deles, estudar alternativas e atualizar-se em relação às novas opções e oportunidades”, complementa Domingos Faria, da Coopers & Lybrand. Já na Black & Decker, segundo Vanden Bussche, o importante é que seja “uma pessoa aberta a novas experiências, que valorize o trabalho de equipe, com competência e honestidade”.
Retorno garantido
Engana-se quem pensar que as empresas investem imensas somas nesse processo. Em comparação ao retorno obtido, o investimento é relativamente pequeno. Mais que altas quantias em dinheiro, o trabalho exige muita dedicação, transpiração e, claro, inspiração. A soma desses três elementos fundamentais é que fazem o milagre.
Ele considera isso muito importante, pois quando uma empresa abre suas portas e se expõe a questionamentos, ao mesmo tempo ela abre novos canais para expor e debater idéias. “Nosso retorno é indiscutível e valioso. Para exemplificar, caso a Rhodia fosse pagar tudo o que de positivo é publicado nos veículos de comunicação, através do trabalho de nossa assessoria de imprensa, teríamos de despender anualmente algo em torno de US$ 8,5 milhões”, finaliza Musa.
Fonte: Relações Públicas - Publicação anual do CONRERP/SP 2a Região, 1990

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sem Dentes (Comunicação)

Autor: Marco Fabossi

Um rei sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um sábio para interpretar o sonho.

- Que desgraça, senhor! - exclamou o sábio - Cada dente caído representa a perda de um parente de Vossa Majestade.

Enfurecido, o rei chamou os guardas e ordenou que aplicassem cem chicotadas no homem.

Mandou depois que trouxessem outro sábio à sua presença e contou-lhe o sonho, que lhe disse:

- Grande felicidade vos está reservada, Alteza. O sonho significa que havereis de sobreviver a todos os vossos parentes.

Imediatamente, a fisionomia do rei se iluminou num sorriso, que mandou dar cem moedas de ouro ao sábio.

Quando o homem saiu do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado:

- Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma feita por seu colega. Não entendo por que ao primeiro ele pagou com cem chicotadas e a você com cem moedas de ouro.

- Lembre-se, meu amigo - disse o sábio - tudo depende da maneira de dizer…

Uma coisa é certa. Sempre devemos dizer a verdade, ainda que muitas vezes ela não seja muito agradável. A diferença está em como dizê-la. A forma como nos comunicamos é fator preponderante pra manter um ambiente adequado, seja na empresa, ou em qualquer outro lugar.

De quem é a herança?

Um homem muito rico, estava muito doente e à beira da morte. Pediu um papel e uma caneta e escreveu o seguinte: "DEIXO MEUS BENS À MINHA IRMÃ NÃO A MEU SOBRINHO JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO ALFAIATE NADA DOU AOS POBRES"

Morreu antes de fazer a pontuação.

Para quem ele deixou a fortuna?


RESPOSTAS

Eram quatro os concorrentes:

1) O sobrinho fez a seguinte pontuação: "Deixo meus bens à minha irmã ? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres."

2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito: "Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres."

3) O alfaiate pediu cópia do original. Puxou a brasa para a sardinha dele: "Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres."

4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabichão, fez a seguinte interpretação:

"Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Dou aos pobres."

Assim é a vida... Somos nós que colocamos os pontos e as vírgulas... E isso faz a diferença!!!


Miolo ou Casca? (Comunicação)

Autor: Marco Fabossi

O casal conversava durante o café da manhã de suas bodas de ouro, quando a mulher passou a manteiga na casca do pão e o entregou para o marido, ficando com o miolo. Ela pensou:

- Eu sempre quis comer o miolo do pão, mas amo meu marido demais e, por cinqüenta anos, sempre dei o miolo a ele. Porém hoje quero satisfazer meu desejo. Acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida.

Para sua imediata surpresa, seu marido abriu num sorriso sem fim e ele lhe disse:

- Muito obrigado por este presente, meu amor. Durante cinqüenta anos, sempre desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, preferi deixar pra você!

Esta simples história ilustra um dos maiores problemas encontrados nas empresas e nos lares: A FALTA DE COMUNICAÇÃO. Muitos problemas que poderiam ser resolvidos rapidamente, muitas vezes se agravam, a ponto de causar graves rupturas internas.Ao analisar as causas de um problema grave, geralmente se constata uma completa falta de comunicação entre as partes envolvidas. Por isso, dizem que as três coisas mais importantes para melhorar a qualidade e produtividade em uma empresa são: comunicação, comunicação, e comunicação. Isso aplica à sua casa também! Não vacile. Quando houver dúvida pairando no ar, converse, discuta, ouça o que outros têm a dizer, e evite que a falta de comunicação transforme algo pequeno em um grande problema.

domingo, 18 de abril de 2010

Comunicação empresarial - Conceito


A Comunicação Empresarial (Organizacional, Corporativa ou Institucional) compreende um conjunto complexo de atividades, ações, estratégias, produtos e processos desenvolvidos para reforçar a imagem de uma empresa ou entidade (sindicato, órgãos governamentais, ONGs, associações, universidades etc) junto aos seus públicos de interesse (consumidores, empregados, formadores de opinião, classe política ou empresarial, acionistas, comunidade acadêmica ou financeira, jornalistas etc) ou junto à opinião pública
A Comunicação Empresarial tem assumido, nos últimos anos, maior complexidade, tendo em vista a necessidade de trabalhar com diferentes públicos (portanto diferentes conteúdos, discursos ou linguagens) , o acirramento da concorrência, a segmentação da mídia e a introdução acelerada das novas tecnologias.
Hoje, exige-se do profissional da área não apenas conhecimentos e habilidades nas práticas profissionais, mas também uma visão abrangente do mercado e do universo dos negócios. Mais do que um simples executor de tarefas (bom redator de releases, bom relacionamento com a mídia, excelente editor de house organ), o profissional de comunicação empresarial deve ser um executivo, um gestor, capaz de planejar, estrategicamente, o esforço de comunicação da empresa ou entidade.
O mercado brasileiro e internacional já dispõe de empresas especializadas na realização deste trabalho e, internamente, as empresas ou entidades também têm experimentado gradativa profissionalização.
Hoje, a Comunicação Empresarial já desempenha papel fundamental, definindo-se como estratégica para as organizações, superada a fase anterior, em que suas ações , produtos e profissionais eram vistos como acessórios, descartáveis ao primeiro sinal de crise.
A literatura na área cresce vertiginosamente, com a contribuição de profissionais do mercado e das universidades (a Comunicação Empresarial, em seus múltiplos aspectos, tem, cada vez mais, sido objeto de trabalhos na graduação e na pós-graduação em Comunicação no Brasil). Muitas universidades, como a USP e a UMESP, para só citar duas instituições de ensino tradicionais na área de Comunicação no País, mantêm linhas de pesquisa em Comunicação Empresarial em seus programas de pós-graduação e já contabilizam mais de uma centena de dissertações e teses já defendidas.

(Fonte:Comunicação Empresarial ON Line, blog do WILSON)
Comunicação Empresarial no dias de HOJE

Nos anos 90, principalmente a partir da primeira metade, as empresas e o mercado passaram por processos constantes de mudanças, em conseqüência das fortes alterações e mutações políticas, econômicas e sociais, muitas vezes, num contexto dinâmico, contínuo e contraditório.
Neste período o mundo empresarial presencia no cotidiano os efeitos da era da globalização da economia e do crescente apelo para o exercício da competividade, da responsabilidade social e ambiental e eficiência na produção. Este fato levou os executivos a conviverem com permanentes oscilações em diferentes situações, sendo necessário o ajuste do ponto de vista do papel da comunicação empresarial na instituição.
Outros fatores contribuíram para esta realidade: a mudança do papel do estado na economia, o impulso irreversível de abertura comercial, as privatizações de empresas estatais, desregulamentação de inúmeras atividades econômicas, e as aquisições e fusões maciças de empresas nacionais por grupos transnacionais. A tudo isto, soma-se a paulatina integração do país a abertura comercial, a formação de blocos econômicos e a informatização do mercado.
É justamente este processo de globalização que muda a face da economia brasileira, levando as empresas a transformarem a comunicação empresarial como uma área estratégica de resultados, decorrente da qualidade de seus profissionais.
Paralelo a estes acontecimentos, o conceito de cidadania está mais presente na vida das pessoas, com a sociedade exigindo das empresas maior transparência e prestação de contas de suas ações. Este processo macroeconômico traz como condição crucial para as empresas a rápida difusão de novos meios de comunicação, forçando as organizações a abandonarem o amadorismo e contar com profissionais especializados em comunicação, capazes de fazer as mediações entre os diferentes públicos.
(Magalhães, Hélio Augusto, Jornalista)

sábado, 17 de abril de 2010


O homem é um ser político, social e cívico, porque somente ele é dotado de linguagem.
O homem possui a palavra(lógos), com ela exprime o bem e o mau, o justo e o injusto.
Os outros animais possuem voz(phone), exprime dor e prazer.
Possuir e exprimir, é o que torna possível a vida social e política.



A linguagem é um sistema de de signos ou sinais usados para indicar coisas, para a comunicação entre pessoas e para a expressão de ideias, valores e sentimentos.

Falta de Comunicação na Empresa


Decisão não comunicada

Uma grande indústria contratou um conceituado profissional de marketing e criou uma diretoria especial de relações com o mercado. A decisão partiu da iniciativa isolada de seu presidente, que não comunicou o fato nem mesmo aos diretores e gerentes. Os diretores tomaram conhecimento, através de conversa informal com a secretária da Presidência, pois estranharam a presença constante de pessoa desconhecida em reuniões com o presidente. Após um mês da contratação – e depois de algumas situações conflituosas com o profissional –, o presidente comunicou sua admissão em reunião de diretoria e determinou a divulgação da notícia por meio de circular a todos os funcionários. Dessa forma, ele acreditava que seria possível iniciar algumas mudanças na estratégia de mercado da empresa, evitando resistências ou divergências de idéias com diretores e gerentes. A reação imediata foi uma expressiva incidência de desavenças na fábrica, que acabou comprometendo o cumprimento de prazos com grandes clientes e gerando boatos sobre demissões.

Exemplo da falta de comunicação dentro de uma empresa. Texto extraido do blog : http://comunicacaoempresarialjor.wordpress.com/2008/09/16/situacoes-criticas-geradas-pela-falta-de-comunicacao-e-dialogo/

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A História da Comunicação

Comunicação Com Sinais de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais)




A língua brasileira de sinais (LIBRAS) é a língua de sinais (língua gestual) usada pela maioria dos surdos dos centros urbanos brasileiro e reconhecida pela lei. É deriva tanto de uma língua de sinais autóctone quanto da língua gestual francesa; por isso, é semelhante a outras línguas de sinais da Europa e da América. A LÍBRAS não é a simples gestualização da língua portuguesa, e sim uma língua a parte, como comprova o fato de que em Portugal usa-se uma língua de sinais diferente, a língua gestual portuguesa (LGP).


Assim como as diversas línguas naturais e hamnas existentes, ela é composta por níveis linguísticos como: fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. Da mesma forma que nas línguas orais-auditivas existem palavras, nas línguas de sinais também existem ítens lexicais, que recebem o nome de sinais. A diferença é a sua modalidade de articulação, a saber visua-espacial, ou cinésico-visual, para outros. Assim sendo, para se comunicar em Líbras, não basta apenas conhecer sinais. É necessário conhecer a sua gramática para combinar as frases, estabelecendo comunicação. Os sinais surgem da combinação de configurações de mão, movimentos e de pontos de articulação - locais no espaço ou no corpo onde os sinais são feitos, os quais, juntos compõem as unidades básicas dessa língua. Assim a Líbras se apresenta como um sistema linguístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Como qualquer língua, também existem diferenças regionais, portanto deve-se ter atenção às variações praticadas em cada unidade da Federação.







domingo, 11 de abril de 2010









Para existir comunicação, basta que a informação seja entendida pelo receptor. Não importa o tipo de linguagem que os interlocutores usem, o importante é haver "comunhão" com alguém.

sábado, 10 de abril de 2010

Comunicação Empresarial: A Importância da Comunicação e da Utilização do Sistema de Informação Para Um Melhor Fluxo de Informação na Empresa



Diante do cenário atual globalizado, o mercado se tornou mais competitivo, exigindo maiores habilidades das empresas. Umas dessas habilidades, que tem sido um fator crucial nas relações internas das empresas, é a comunicação, pois o fluxo de informações de uma organização pode sofrer diversas influências, impactando diretamente no bom andamento dos serviços prestados.

A comunicação nem sempre é utilizada de modo eficiente, pois não é comum que esta seja estabelecida de uma forma completa e eficaz. Isso ocorre devido às inúmeras variáveis que influenciam no processo de compreensão e transmissão de informações. Esse problema se agrava em decorrência da possibilidade do surgimento de situações que comprometem a competitividade e podem causar prejuízos à empresa.

A comunicação tem uma função importante no sentido de fazer circular as informações novas, promover o debate e proporcionar a integração entre os vários departamentos da organização. No entanto, as maiorias das empresas acreditam que esta acontece de forma clara e eficiente, não dando o devido valor a esse fator, o que incorrerá em futuros problemas que poderiam ser identificados previamente se este recurso fosse utilizado.

Segundo Pereira e Herschmann (2002), a comunicação desempenha um papel fundamental na sociedade de hoje, pois a mesma está cada vez mais organizada em rede. Essa rede precisa ser exata, pois por ela passam conhecimentos e informações que desempenham um papel estratégico, sendo chave para a produção constante de inovação.

Uma das principais ferramentas para uma melhoria contínua na comunicação interna no contexto empresarial é o SI (Sistema de informação). Essa ferramenta está sendo cada vez mais estudada e utilizada na gestão de empresas que conhecem a devida importância do fluxo de informação.

A informação tem que chegar ao destino final com a mesma idéia que saiu do destino de origem – sem ruídos – para que as empresas não tomem decisões precipitadas. No fluxograma abaixo (hierarquia organizacional), conseguimos visualizar a grande complexidade do fluxo de informação enfrentado pelas empresas. A comunicação horizontal e principalmente vertical é um
desafio para aquelas que buscam uma melhoria contínua em sua comunicação. Trabalhar de uma maneira eficiente para que as informações cheguem ao destino almejado e da forma desejada é um trabalho um tanto quanto complexo. (clique na imagem para ampliar)





O SI é uma ferramenta que busca o melhoramento nesses tipos casuais em uma organização. Ter um bom sistema integrado é fundamento para a tomada de decisões e, também, para o alcance de soluções de problemas.

Existem vários tipos de sistema de informações que buscam o melhoramento da comunicação de uma empresa. Como, por exemplo, tem-se o sistema ERP (Enterprise Resource Planning), que torna possível um feed back mais rápido e preciso de todas as informações internas necessárias, possibilitando, assim, que sejam providenciadas medidas que proporcionem uma melhoria contínua de todos os seus processos. O sistema ERP é uma ferramenta da Tecnologia da Informação que consegue integrar os processos empresariais e as atividades dos vários departamentos de uma empresa.

Além da velocidade e da precisão das informações passadas para os setores da empresa, o fluxo de informação não irá ocorrer apenas dentro desta. Externamente, tem-se os stakeholders, que são os fornecedores, concorrentes, clientes,acionistas, entre outros; que também necessitam de informações para que todos estejam em harmonia com a informação.

A idéia da comunicação empresarial é saber como lidar com todos os tipos de informações, buscando meios de ter um feed back mais preciso de todos os processos econômicos. Dessa forma, as empresas têm maiores chances de continuarem vivas em um mercado cada vez mais competitivo.

Vê-se, por isso, que a globalização uniu um novo mundo de relações e comunicações rápidas. Agora tudo é holístico: a economia, os mercados, as finanças, a tecnologia, a ciência, a cultura, a política, as leis e as organizações. Por este motivo, a importância da comunicação torna-se evidente e fundamental tanto para as organizações como também para todo o contexto que envolve a sociedade mundial.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Comunicação Escrita


Com o avanço da tecnologia, o aparecimento do computador e da internet tornaram a comunicação um meio rápido e prático de se comunicar com qualquer pessoa ao redor do mundo. Mas o que realmente dificulta uma comunicação não é o meio que utiliza e sim a forma que você irá utilizar para ser bem entendido utilizando de uma boa linguagem escrita e falada. Para cada tipo de comunicação existe uma função Lingüística que seja de acordo com o assunto ao qual será discutido, uma mensagem para um presidente de uma empresa e uma mensagem para um amigo fora do meio de trabalho não pode obter a mesma forma de linguagem e de tratamento.


Nesse vídeo de
José Paulo de Moreira Oliveira- Consulto do Instituto MVC, teremos uma melhor explicação sobre a Comunicação Escrita: